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Os Artistas

Antonio Dias

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Antonio Manuel Lima Dias (Campina Grande, Paraíba, 1944 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018). Artista visual e multimídia. Passa a infância em cidades do Nordeste brasileiro e aprende técnicas de desenho com o avô paterno. Em 1958, muda-se para o Rio de Janeiro e trabalha como desenhista e artista gráfico. Em 1959, faz ilustrações para a revista Senhor.



Nessa época, frequenta aulas de Oswaldo Goeldi (1895-1961), no Atelier Livre de Gravura da Escola Nacional de Belas Artes (Enba), e conhece artistas do Grupo Frente. Sua primeira exposição individual acontece em 1962, na Galeria Sobradinho, Rio de Janeiro. Participa da mostra Opinião 65, marco do surgimento do novo realismo nas artes. No mesmo ano, colecionadores e o crítico francês Pierre Restany (1930-2003) organizam uma individual de Dias na 4a Bienal de Paris. O artista recebe bolsa do governo francês e testemunha as manifestações de maio de 1968. Nesse período, produz trabalhos em videotape, distribuídos pelos Arquivos Históricos da Bienal de Veneza. Em 1968, é contratado pelo Studio Marconi, em Milão, onde conhece a arte povera.



Em 1972, recebe a bolsa Guggenheim, em Nova York, quando edita os filmes da série Illustrations of Art, iniciada em Milão. De volta à Europa, é convidado pelo artista alemão Joseph Beuys (1921-1986) para coordenar a seção latino-americana da Free International University (FIU). Em 1974, produz uma grande instalação no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). No ano seguinte, participa do Festival of Expanded Media, em Belgrado, Sérvia, com The Illustration of Art: Economy. Em 1977, viaja para o Nepal e pesquisa técnicas de produção de papel, que resulta em série de trabalhos de grande formato e na publicação do álbum Trama. Em 1978, realiza ambientes com técnicas cinematográficas no Palazzo Reale de Milão e na mostra Arte & Cinema, de Veneza.



De volta ao Brasil, coordena o Núcleo de Arte Contemporânea da Universidade Federal da Paraíba (NAC/UFPB), ao lado do crítico Paulo Sergio Duarte (1946). Retorna a Milão em 1981 e aproxima-se do movimento transvanguardia. Em 1988, é bolsista do Deutscher Akademischer Austausch Dienst (DAAD), em Berlim. Em 1992, torna-se professor da International Summer Academy of Fine Arts, em Salzburgo, Áustria. No ano seguinte, leciona na State Academy of Fine Arts, em Karlsruhe, Alemanha, e, em 1997, no programa de pós-graduação dos Ateliers Arnhem, na Holanda. Em 2010, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde prossegue intensa produção.

Claudio Tozzi

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Claudio José Tozzi (São Paulo, São Paulo, 1944). Pintor. É mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em suas primeiras obras, o artista revela a influência da arte pop, pelo uso de imagens retiradas dos meios de comunicação de massa, como na série de pinturas Bandido da Luz Vermelha (1967), na qual remete à linguagem das histórias em quadrinhos.



O artista trabalha com temáticas políticas e urbanas, utilizando com freqüência novas técnicas em seus trabalhos, como a serigrafia. Em 1967, seu painel Guevara Vivo ou Morto, exposto no Salão Nacional de Arte Contemporânea, é destruído a machadadas por um grupo radical de extrema direita, sendo posteriormente restaurado pelo artista. Tozzi viaja a estudos para a Europa em 1969. A partir dessa data, seus trabalhos revelam uma maior preocupação com a elaboração formal e perdem o caráter panfletário que os caracterizava.



Começa a desenvolver pesquisas cromáticas na década de 1970. Nos anos 80, sua produção abre-se a novas temáticas figurativas, como é possível observar nas séries dos papagaios e dos coqueirais. Apresenta também a tendência à geometrização das formas. Na realização dos quadros utiliza um rolo de borracha de superfície reticulada, o que agrega novos aspectos às suas obras, como textura e volumetria.



Passa a realizar trabalhos abstratos, nos quais explora efeitos luminosos e cromáticos. Cria painéis para espaços públicos de São Paulo, como Zebra, colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do Metrô, em 1979, na Estação Barra Funda do Metrô, em 1989, no edifício da Cultura Inglesa, em 1995; e no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do Metrô Rio, em 1998. Entre as exposições que participou na década seguinte, destacam-se, em 2000, Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal, em São Paulo e Nave dos Insensatos, no Museu da Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), em 2005.

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    Data e Hora

    De 24/04/2021 - 24/07/2021
    Seg - Sex: 10:00 - 20:00

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    Endereço

    Praça da Luz, 2 - Luz,
    São Paulo - SP, 01120-010 - (11) 3324-1000

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